quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Scout Elétrico em Balsa, da Revista Escola de Aeromodelismo e Rádio Controle




O Scout, que veio pecinha por pecinha na Revista Escola de Aeromodelismo e Rádio Controle, de origem Espanhola, com edição em Português e foi distribuída no Brasil.


Este, foi o modelo que me trouxe de volta ao aeromodelismo.
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Em 1996, surgiu nas bancas uma revista chamada Escola de Aeromodelismo e Rádio Controle.
Esta revista, que era de procedência espanhola e traduzida para o português de Portugal, foi distribuída em 54 fascículos no Brasil, assim como quatro capas para encaderná-la em uma enciclopédia de quatro volumes.
Junto aos fascículos, veio a planta, peças em balsa, em compensado, em plástico, rodas, arames de aço e um termo adesivo para montar e entelar um aeromodelo elétrico em balsa chamado Scout.


A revista era semanal. Custavam R$8,50 cada um dos primeiros fascículos, e logo subiu para 10 reais e pouco...

A enciclopédia encadernada mais as peças do KIT, fecharam em uns seiscentos e poucos reais.

O conteúdo da revista foi muito útil, pois eu estava bastante desatualizado, pois estive afastado do aeromodelismo por um período bem grande...

A revista tratava de praticamente todos os tipos de modelismo, incluindo Auto, Féreo e Nautimodelismo.

Li atentamente as revistas e comecei a procurar assuntos na internet. Foi por volta de 1997 que entrei para as listas de discussão da ULTRANET, e conheci o Alexandre Costa (também colega no AERS), e mais um monte de gente do aeromodelismo brasileiro.

Em 2000, conheci vários colegas pessoalmente no 15º FESBRAER, em GASPAR.
Levei o  meu Scout (R/C) e meu Demoiselle ( U-Control / VCC ), ambos elétricos.


Da esquerda para a direita: Sr. Jorge Taqueno (TASMOD), 
Sr. Shoji Ueno (Fundador da CASA AEROBRÁS) e 
Elton D. Farina com o Demoiselle Elétrico VCC (U-Control) KIT 
do Grupo Lenda.


  

Elton D. Farina de Porto Alegre, Diágoras da Paraíba, Arlino do Maranhão e 
Sr. Shoji Ueno (Fundador da CASA AEROBRÁS)

Mas voltando ao meu Scout...  




Com a planta, as peças e informações na mão, saí atrás de um rádio, motor e bateria(s).
Comprei um Rádio Simprop Super Star 12, de 6 canais, 12 funções, FM, 35Mhz, alemão... que tenho até hoje.



Comprei à muito custo (pois o vendedor não queria me vender o motor de barco) um Mabushi 540 SH/Boat...
Na época não se admitia a existência de aeromodelos elétricos... nas lojas de aeromodelismo...


Comprei também 2 packs de 6 células de NiCad (Sub-C) e incrementei um dos packs com uma célula extra (7S) :P de 1700mAh... do tamanho das pilhas médias.



Com uma hélice 10x6, dava 23 amperes... (estimados 3 minutos de motor...)

Como antigamente ainda era um mito o ESC (só existiam os motores escovados), o Scout tinha como opção partir com motor FULL, ter uma chave mecânica acionada por um servo (no meu primeiro vôo foi esta a opção) ligando e desligando, usar um controlador com um REOSTATO (potenciômetro de fio) ou fazer um ESC em casa...

O meu primeiro e único ESC para motores escovados eu fiz a partir de uma plaquinha de servo, dica do colega Romulo G. Manica, que ficou muito bom... Tinha a capacidade de 216 amperes, usando 4 Power MOSFETS de 54A cada (paralelos).

A asa do Scout é construída a partir de nervuras injetadas em plástico e demais componentes em balsa.
É entelada com um termo retrátil bem ruinsinho (amarelou e descolou com o tempo)... mas muito leve.



O meu Scout ficou com 1300mm de envergadura, pois coloquei deitadas as pontas de balsa que iriam paralelas as nervuras de ponta... isto aumentou a envergadura em uns 50mm e deu um melhor acabamento estético.





 





Entelando o Scout...









Testando o rádio e curso dos comando...


Praticamente pronto... (em 2000)



(acomodado na oficina)



Pronto para o vôo de estréia.


...

Com 1,3m de envergadura, pesando 1550g, e autonomia de 3 minutos de motor, não dava pra voar em qualquer lugar... o levei no GVRC e praticamente me correram de lá, pois o rádio de 35Mhz não era homologado para voar no Brasil... talvez eu pudesse derrubar uma ambulância que estivesse voando por ali por perto... pois alguns disseram que a frequência era usada em ambulâncias...
Como eu não queria derrubar uma ambulância cheia de doentes... nem tirei o resto do equipamento do carro...

Fiz um curto teste na praia do Pinhal (na verdade, Costa do Sol), atrás de uma duna... sem experiência nos Rádio Controlados... quando o modelo venceu a duna, tomou um tapão do vento e foi ao chão... descolando apenas a bequilha que era fixa...

Devolta à oficina, a transformei em bequilha móvel...

O Scout fez mais uma tentativa de vôo em Portão, na mão do Comandante Rui... (por sorte não tinha nenhuma ambulância voando por lá...)
O problema é que as baterias que eu tinha, não davam muita descarga... e uns poucos segundo de teste na mão, já reduziam drasticamente a tensão das células e logo após uma vigorosa decolagem, faltava motor.
Foram duas tentativas de decolagem... 1/2 volta e pouso...

Daí... o Scout foi para a prateleira... aguardar por um conjunto moto propulsor mais adequado...
Lá por 2002, um colega de Sampa, me reportava que tinha um tal de Brush Less e umas baterias de Lítio que custavam uma fortuna... e que fez o Scout dele voar por quase meia hora, pesando 750 gramas em ordem de vôo...

Fiquei muito feliz... pois sabia que o meu iria voar de verdade... um dia...

O tempo passou... parti para os modelos de Depron e Isopor... e o Scout continuou na prateleira...

Nesta semana chegaram umas encomendas... pro Marocco e pro Ricardo Gaspari...

Descobri que a Ivania andou falando com o coelhinho... (Páscoa de 2011) com ajuda do Marocco... em segredo...
Chegou um MOTORZÃO TURNIGY C3548-800, um ESC Turnigy PLUSH - 60A, e duas baterias 3S de 4000mAh (uma Rhino 25C e uma Zippy 30C)...
Para por no meu Scout!!!

=)

UHUUUU!!!!


Eu pretendia usar uma 11x6 Master Airscrew (Electric Only), mas ela vai pagar no chão...
Então, vou iniciar os testes com uma XY 10x7 vinda dos EUA...
Esta, eu ganhei do Cmte Brito, quando emprestei uma para ele num fim de semana de emergência...

Também tenho uma APC C-2 (p/ GLOW) 10x6 P (Simitarra Pusher)

Mas que tal... um Turnigy C3548 de 800KV no Scoutzinho... hehehehe
Quantos watts ele dá, no máximo (5S)?

Resposta...
770 watts (equivalendo a um glow .40)

O meu ainda não tem ailerons...
Creio que o primeiro vôo com o BrushLess vai ser assim, sem os ailerons, pois não vai dar tempo de colocá-los, mas depois vou fazer que nem o teu... e com dois servos.

O Scout vai ficar pesadinho mesmo...
Na enciclopédia, falava que além da opção original elétrico, o Scout também poderia ser montado com um motor Glow .10 ...

Este Turnigi C3548, equivale a um .40 ... ou seja, quatro vezes... hehehehe
Por isto é que vou voá-lo com a 3S.
O peso final, com a Zippy de 4000mAh, deve ficar um pouco abaixo das 1500g (e ele já voou com 1550g).

Não sei se perceberam, mas em algumas fotos da montagem do meu SCOUT aparece um potinho de Fermento em Pó Royal, ou seja Fermento Químico...


Alguns daqui do nosso grupo já me ouviram falar a respeito... para os que ainda não sabem das maravilhas do Fermento Químico no Aeromodelismo então lá vai a explicação.

Quando usamos o C.A. (Ciano Acrilato = SuperBonder = Loctite501 = AlmaSuper = outras C.A.s), muitas vezes nos parece que falta cola... falta volume... e falta aderência em alguns plásticos (tentei colar um óculos de armação plástica com CA).

Por outro lado, aqui no sul, a SuperBonder seca muito rápido, dentro do tubo... O C.A. cura com a umidade.
Ao darmos aquela apertadinha para a gota que está no bico da cola, entrar, sugamos ar úmido para dentro. Em regiões de baixa umidade, este problema nem deve ser percebido.

O fermento ajuda na absorção de umidade e acelera a cura do C.A.

Então, ao colar com C.A., após unidas as peças, passamos mais um filetesinho (bem fino) de cola e logo em seguida, polvilhamos com uma pequena espátula, o fermento em pó. Basta uma fina camada...

Ao colar peças de plástico ou outro material, quebradas, onde faltam lascas, vamos colocando gotinhas de cola e polvilhando o fermento... O resultado é muto bom.

O Scout foi totalmente colado com C.A. e reforçado com o fermento em pó.

Colar balsa apenas com C.A. deixa a junção da colagem dura e quebradiça.
Porém, com o Fermento Químico, a área da junção de colagem aumenta bastante e praticamente não agrega peso.

Esta dica veio da Revista ESCOLA DE AEROMODELISMO E RÁDIO CONTROLE.

Esta planta eu fiz por fotografia... não tinha um Scanner grandão à disposição, na época...


O colega Joow Voo, do AERS, disponibilizou esta outra planta em melhor resolução...
http://www.4shared.com/file/o-mlGxqV/SCOUT.html


continua...

Bom, o primeiro teste com a eletrônica nova, não foi dos melhores...  =(

A asa do Scout estava um pouco empenada, e na decolagem, com um pouco de vento meio atravessado, iniciou um roll para a esquerda, que por não ter os ailerons para corrigir, decidiu, por conta, colher arroz ao lado da pista... (Aeródromo Cmte Marocco em Eldorado do Sul/RS).

Recolhi as tralhas e voltei para a bancada.

Do incidente, apenas sacou fora o trem de pouso, quebrou a hélice e estourou a entelagem original que era ruim e estava muito ressecada, e totalmente sem cola.

Re-iniciados os trabalhos, vou colocar os ailerons...


Recortei os ailerons, de quase uns 30mm de espessura (por uns 300mm, para não comprometer a fixação das nervuras de plástico, no bordo de fuga.


Como as nervuras são de plástico, tive que bolar uma caixa para colocar os servos, sólida o suficiente, que pudesse ser colada apenas por um lado, nas longarinas.
Para as laterais, usei balsa 1/4 da Orion, que tinha em casa... infelizmente já atacada em alguns pontos por cupins. Na foto acima, vê-se a prancha de balsa, com buracos...  =(

Um conselho, para quem gosta de trabalhar com madeira... não matem as aranhas da oficina... apenas evitem-nas... elas são os predadores dos cupins...   =)


O servo (TG9e) é parafusado em dois taquinhos de madeira dura, que são colados na tampa de balsa.
Esta tampinha entrará bem justa na caixa dos servos.


A caixa dos servos tem dois recortes, um para passar a fiação e o conector do servo e outro para o bracinho (horn) do servo.


As duas caixas são simétricas (opostas), uma para cada semi-asa.
O recorte do lado do horn é tal, que permite a excursão total do servo, evitando travar e quebrar dentes das engrenagens... um detalhe geralmente esquecido, quando o servo é montado de lado.


Vista das janelas de passagem dos fios... que devem ser grande o bastante para passar o conector do servo, já conectado na extensão ou Y.



Caixinhas coladas, nos seus respectivos lugares... junto as longarinas da asa.



Na face superior da caixinha, vai colada a tampa que ficará paralela a cambra superior, tendo que ser lixada, para alinhar com as nervuras.



Uma vista da semi-asas direita.


A tampa, permite a remoção para inspeção e/ou troca dos servos, se necessário.



Ainda será necessária uma estrutura de balsa, paralela a caixa do servo, para fixação da entelagem, nos arredores das caixas dos servos.




Tampa superior da caixinha do servo, alinhada com a cambra superior da asa.
Não achei necessário fecha-la totalmente. Ficou uma circulação de ar...  :0Þ


Aqui, o aileron fixo apenas com fita adesiva, para ter uma noção de como vai ficar.

24 comentários:

  1. parabéns farina pelo blog, vc trouxe uma motivação para mim!
    eu tbm colecionei a revista em 1999-2000, o avião ficou pronto em 2000, porém sem conjunto eletro-eletrônico moro em Volta Redonda/RJ e aqui não tem loja especializada no assunto, acabei abandonando o avião "pronto". comecei esses dias a dar uma olhada na net sobre o assunto e achei seu blog (muito legal por sinal), li o novo motor que vc ganhou e comecei a olhar no mercado livre e percebi que está mais acessível (R$) hoje em dia pra mim, logo me despertou novamente a vontade de ver o Scout voar (depois desses quase 13 anos). se não fosse sua história não saberia por onde começar! o legal é que com a net hoje é bem mais fácil, por exemplo comprar tudo peo mercado livre.
    Você poderia me ajudar, se não for pedir muito, me enviando a lista do material mais adequado para comprar (motor, servo, bateria, esc, carregador, rádio controle, etc), em caso afirmativo por favor me envie para meu email (pliniogil@gmail.com/ me add no face: pliniogil@hotmail.com). Eu sou totalmente leigo no assunto, irei começar a ler novamente a revista e posts na net para me familiarizar com as terminologias da área.
    obs.: será que hoje com no máximo uns R$ 500,00 eu consigo coloca-lo voando de forma digna e prazerosa?
    sem mais e desculpe a amolação, parabéns!!!
    desde já obrigado!

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  2. Plínio, obrigado pelos comentários.
    Estou te retornando por email.

    Elton D. Farina

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  3. Parabéns mesmo!
    Também fiz essa coleção, ou melhor, tentei. Comecei comprando em uma banca próximo ao meu trabalho, porém mudei de sede e município. Ao tentar encontrá-la em outro lugar, deparei-me com a dificuldade com que esses fascículos têm de permanecerem no mercado. Começam com um preço promocional bem barato, depois sobem vertiginosamente de preço, dificultando e desestimulando a venda pelo jornaleiro e a compra por nós! Faltaram-me as partes dos planos de calda, entelagem, carenagem do motor, pneus e demais posteriores a parte das asas. Ainda tenho um projeto para substituir o que falta. O mais importante ja tenho: MOTOR E-MAX 2822, ESC chinês de 30A, SERVOS de 9g,BATERIA LiPo 11.1V 2200mAh 3S1P 30C, HÉLICE 9x5, tudo bem baratinho! Vou fazer um em DEPRON para meu sobrinho, o que muito ajudará será a planta. Por enquanto vou terminando um TUCANO SHOCKFLY, com essa mesma eletrônica.

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  4. Olá, amigo! Você já voa aeromodelos? Já voa elétricos?
    Creio que um EMAX 2822 seja muito fraco para o Scout de balsa, porém, vai ficar bom em um de Depron, pesando até umas 800 gramas.
    A cauda do de balsa, até pode ser feita em Depron, mas eu faria em balsa.
    No caso do meu, de balsa, botei um motor muito mais potente que o sugerido., que seria equivalente aa um .10 glow.
    No de balsa, coloque um motor de no mínimo uns, 280 watts.
    Nós discutimos aeromodelismo no AERS... http://www.aers.com.br/forum

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    1. Finalizei o Scout, todinho em balsa, as nervuras que faltavam foram feitas de balsa na maioria e MDF na raiz. Os planos de cauda todos em balsa. Trem de pouso triciclo, comprados especialmente para ele. A entelagem, que era uma porcaria, foi feita com fita de empacotamento colorida. Até cheguei a comprar vinil, mas não ia "rolar", por causa do peso. O grande problema esta sendo acertar o CG, pois o projeto foi feito para um motor escovado, cheguei a comprar um Mabuchi 540 com 8 células de NiCd para ele, um peso e tanto!!! E agora para compensar essa falta de peso no nariz??? Até o piloto teria que sentar no motor!

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    2. Bem, meu primeiro aero eu construi em 1997, o KADET SENIORITA que falei anteriormente, sou autodidata, construi, aprendi a voar e fazer a manutenção sozinho, inclusive gosto de voar assim também! Nunca fui interessado em frequentar clubes e nem dar meu suado dinheiro para uma Confederação (COBRA) que nada faz para evoluir e/ou divulgar o esporte. Estou usando o 2822 que retirei de um Tucano ShockFlyer que voei muito e já se aposentou. Também tinha pensado em colocar em um Twin Cargo que estava fazendo, tenho dois motores. Mas o Scout passou a ser a prioridade, pois não queria que virasse comida de cupim!

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    3. Bom, falta de peso em avião elétrico, nada de chumbo... coloque uma bateria maior... O resultado final, é mais tempo de voo... hehehehe
      Não entendi bem, qual motor você colocou no Scout, um 2822???
      Acho que não vai decolar...
      Para o Scout, eu usaria no mínimo um motor de 280 a 350 watts.
      O meu, foi bem exagerado... porém, manteve o peso do original, com as devidas baterias... (4000mAh)
      O meu ainda não está finalizada a colocação dos ailerons ... estou devendo o final e o teste de voo... :)

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  5. Parabéns pelo blog, muito boas as dicas. Eu montei este avião mas nunca o coloquei para voar e gostaria de iniciar no aeromodelismo. Seria possível você me enviar a lista dos materiais para as modificações necessárias, incluindo uma sugestão de rádio. Desde já agradeço. eco.mg@hotmail.com

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    1. Olá Eco.mg, obrigado pelas considerações.
      Estou atualizando o blog, com dicas minhas e algumas de amigos.
      A ideia é esta, compartilhar.
      Estou te respondendo por email.

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  6. JSF...
    Eu tenho um KADET SENIORITA com motor .40 desde 1997 (Sim motor .40!!!), construído da planta. Tenho um MABUCCHI 550 que comprei para colocar no SCOUT, porém já li no www.e-voo.com que alguns dinossauros conseguiram voar satisfatóriamente com um 2822. Com relação aos planos de cauda, não consigo imaginar um modelo em balsa com partes em pluma (DEPRON), tem que ser um ou outro!

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  7. Olá, colega...

    Voar um Scout de balsa com um 2822, é possível, mas com uma boa pista para correr e decolar... eu suponho. Mas não vi ninguém fazer...

    Sei que é possível voar um aeromodelo que tenha uma asa com um bom perfil sustentador, com um motor que propicie um empuxo estático de até 1/3 do peso do modelo, em ordem de voo.

    Por exemplo, se o modelo finalizar com 900 gramas, um motor que fornece até 300 gramas de empuxo estático, poderá levá-lo ao voo, desde que este "voe na asa".

    Quanto a empenagem de Depron, em um modelo de balsa, fica ao gosto de cada um.
    Eu não condeno nada que seja feito com capricho.
    Se o colega não dispor dos materiais mais adequados, nada impede que este utilize o que tiver à mão, com os devidos cuidados.

    Estou montando um Tucano em Isopor e Depron, com 1840mm de envergadura. =)

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  8. Como vai Elton? Belo trabalho com o blog e com o Scout. Também estou montando um desses que comprei esse ano de um amigo que fez a coleção mas não tinha tido coragem de montar. Estou animado mas queria tirar umas dúvidas e ter sua opinião. Saberia me dizer como foi o voo dele depois de colocar os ailerons, esse tamanho foi suficiente para se ter boas respostas sem comprometer a estrutura da asa? Com relação ao peso acredita que pode ser feito algo no projeto para que fique mais leve? O que usou como massa para tirar as imperfeições da balsa? Desde já obrigado e parabéns mais uma vez.

    Denismar

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    1. Opa, tudo bem, Denisnog!
      O meu Scout ainda não voou com ailerons, mas por experiência, mantendo as características de avião treinador, estas medidas de ailerons, serão mais do que suficientes, para o modelo.
      Quando finalizá-lo (ainda não, por falta de tempo), vou confirmar se ele continuará apenas treinador, ou ganhará algumas características de acrobático leve.
      Para tapar buracos, tanto na balsa, como no Isopor, eu uso a MultiMassa Renner.

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    2. Obrigado, valeu pelas informações.
      []s
      Denismar

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  9. A minha história é parecida com a sua pratiquei aeromodelismo até aos 20, depois passei para o radioamadorismo e hoje para influenciar o meu neto estou aos 75 anos voltando e gostaria de receber de ti o endereço aonde eu possa conseguir baixar a planta do Scout, que eu tinha e com esse tempo parado, perdi e preciso de um avião treinador, meu e-mail é py1dco.jotapan@gmail.com. Gratos e parabéns pelo blog.

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  10. José, as plantas que tenho estão em duas opções, uma por foto e outra escaneada por um colega.

    http://1.bp.blogspot.com/-EqInw6vGIh0/Tp721slaYeI/AAAAAAAAALk/Pln-KnTEc7o/s320/Planta+SCOUT.jpg

    http://www.4shared.com/file/o-mlGxqV/SCOUT.html

    Tente baixá-las.
    Não sei de outra com melhor qualidade.

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  11. Olá muito boa a matéria eu comecei a comprar a revista até o versículo 23 por aí como tinha a planta tErmínei o avião mas até hj não consegui encontrara carnagem para fazer em fibra de vidro.alguém poderia da uma dica de onde posso encontrar uma carenagem para tirar copia?

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    1. Eu fiz a carena com isopor que vem em caixa de eletrodomésticos.

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  12. Olá Ricardo, baseado na planta ou em fotos da carenagem do Scout, dá pra fazer um modelo maciço, em madeira e espuma de Poliuretano, como o meu amigo Saratiel fez, para o Tucano dele e depois moldar em uma máquina caseira de vácuo.
    Tem umas dicas bem legais na postagem dele no Fórum Pó de Balsa. dê uma olhada na postagem dele.

    http://www.podebalsa.com.br/forum/viewtopic.php?f=5&t=3352&start=70

    Obrigado pelos comentários.

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  13. Esse aeromodelo scout é lindo eu me lembro dos fasiculos dele nas bancas

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  14. Olá, efectivamente esta colecção SCOUT foi marco de partida para muitos sonhos, como tal tambem comecei com a colecção em 2000, contudo nao terminei pois avancei logo na aprendizadem do voo RC, mas mantenho ainda o Plano original . Após estes anos todos e ja com experiencia na construção e voo rc acho uma boa ideia recomeçar a construção do Scout e dotar-lhe de um bom setup em EP. A todos que tiveram a oportunidade desta colecção os meus parabens. Cumps

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  15. Obrigado pelos comentários... o meu SCOUT ainda existe... tenho que reentela-lo pois a entelagem original degradou e descolou totalmente, inclusive da fuselagem. Mas vou recuperá-lo.

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